1 Março 2012
A 70km de Byron Bay encontra-se Nimbin, a última povoação hippie australiana. Com cerca de 3 centenas de habitantes (e outros milhares não registados no censo), é o spot mais alternativo do continente.
Há quem lhe chame a "capital australiana das drogas", título que embora um pouco exagerado não deixa de ser verdade. Apesar de proibida no estado de "Queensland", aqui a cannabis (e não só) está "liberada", o que faz com que seja um destino turístico da malta mochileira.
Mas Nimbin é muito mais que isso...é um local notável pelas iniciativas ambientais, sustentabilidade, auto-suficiência, pelas pessoas um tanto ou quanto peculiares, pela sua arquitectura e acima de tudo pelo seu ambiente hippie que nos dá a sensacão de regresso aos anos 60.
Aqui o conceito de normalidade foi transformado. O que chama a atencão é ter cabelo curto, estar vestido com roupas formais ou não ter um cigarro (de que tipo fôr) pendurado na boca. O normal mesmo é ser...
Seguimos para o mundialmente famoso Austrália Zoo, localizado na "Sunshine Coast". A sua particularidade é que praticamente não tem jaulas, dando a sensação de estarmos dentro de uma reserva em contacto directo com todo o tipo de animais australianos.
Steve Irwin (o conhecido caçador de crocodilos), foi o grande responsável por esta obra. Faleceu em 2006 após ter sido fatalmente atingido por um aguilhão de uma raia, tendo dedicado toda a sua vida pela luta e preservação da vida selvagem.
Desde então, sua família tem dado continuidade ao seu trabalho de promoção e conservação da vida selvagem. Na foto, o hall of fame familiar incluindo Sui, o cão.
Os pais de Steve detinham esta propriedade que a transformaram num Parque de Fauna e Répteis de Queensland. Steve cresceu brincando com crocodilos apelidando-os de "dinossauros vivos". Quando adulto passou a recolher os crocodilos que invadiam a região e mais tarde o parque foi transformado neste fantástico Zoo, onde posteriormente conheceu a sua mulher, Terri.
"Animal Planet Crocseum", um espécie de estádio com capacidade para 5.000 pessoas. É o lugar onde os visitantes vêem os close-ups das demonstrações de crocodilos, onde o próprio Steve actuava.
Joana a amansar uma réplica de um dos maiores crocodilos encontrados até hoje.
Here kitty kitty kitty!!!
Here kitty kitty kitty!!!
Koala, um dos grandes ícones australianos, o animal com o aspecto mais doce que alguma vez vimos, a lembrar um urso de peluche.
Vivem uma média de 14 anos e habitam no topo dos eucaliptos onde se alimentam...
O koala é um mamífero marsupial, sendo que a sua bolsa situa-se na barriga onde a cria fica até nascer. Posteriormente, a cria passa maior parte do tempo agarrado ás costas da mãe até se tornar adulta.
Tiago (babado) a bater a foto turística impossível de resistir...um cumprir de um sonho de criança:)
De seguida, fomos interagir com cangurus, o mais conhecido símbolo australiano.
Existem mais de 60 espécies de cangurus, só possível de encontrar no continente australiano e em partes da Papua Nova Guiné.
Tiago deliciado a dar de comer aos cangurus...
....com direito a um kiss e tudo!
...e isto foi o melhor que conseguiu. Not bad!
De seguida passámos para o continente asiático...
...onde vimos o "Tiger Temple" com exemplares dos Tigres de Sumatra e Bengala. Na foto, o domador a dar de leitinho ao bébé!
Uma exposição com várias espécies diferentes de cobras venenosas e não venenosas, maior parte só existentes neste continente.
"Wombat", no seu jogging matinal.
O irrascível e pequeno "Diabo da Tasmânia".
O "Cassowary", uma espécie de avestruz colorida que só existe no estado de "Queensland".
Dingos, uma sub-espécie de lobo que também só existe na Austrália.
"Komodoro Dragon", o maior dos lagartos, originário da Indonésia.
Já no final da visita, tempo ainda para fazermos uma visita (personalizada pelo responsável) ao Hospital do Zoo onde encontrámos este koala confortavelmente a dormir após ter sido submetido a uma intervenção ciúrgica.
Estes koalas em recuperação, sofrem na sua maioria de acidentes de viação e de doenças próprias como a conjuntivite.
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