13 e 14 Outubro 2011
Cedo, alugamos um coche e seguimos para o mítico Ciudad Mitad del Mundo, 22kms a norte de Quito...
...uma espécie de monumento que assinala a divisão do hemisfério sul e norte:
latitude 0º0'0''. Contudo e segundo o que se diz (como quem diz o GPS), a linha está deslocada do Equador em cerca de 200m! Air Jordan no foto...
De seguida fomos ao museu do Caminho do Sol, local onde supostamente passa a verdadeira linha que divide o planeta. Nada melhor que fazer umas experiências para comprovar algumas teorias da física:
1st: num lavatório colocado sobre a linha do Equador, a água escorre pelo ralo na vertical sem criar remoinho. No hemisfério norte, a água escorre criando um remoinho no sentido contrário do relógio...no sul vice-versa. É testar em casa!
2nd: relógio de Sol que coincidia exactamente com as horas do Casio (último grito) do Tiago! Só de lunetas...
3rd: o fracasso do ovo cru que se aguentaria de pé em cima de um prego! Esta então cheirou a esturro mas nada como tirar as dúvidas com as nossas professoras preferidas de físico-química: a mana Rita e a mãe Tina. Please comment:)
Ao final da manhã seguimos para o Parque Nacional de Cotopaxi, o vulcão activo mais alto do mundo...
...onde encontrámos uns amigos "moto-ratos" que vinham da Colômbia, a fazer lembrar o nosso grande amigo Jonhy Rider e uma certa aventura africana!
A palavra "Cotopaxi" significa "garganta de fogo". A cratera do vulcão tem forma oval com uma largura de cerca de 700m e uma profundidade de 200m. O cone tem uma forma perfeita.
Dia perfeito para fotografar o grandioso Cotopaxi com os seus 5.897mts!
De seguida avançamos pelo magnífico Quilotoa Loop...
...com cerca de 200kms por estrada de montanha, aqui a fazer lembrar a famosa Serra da Leba do Lubango em Angola...
...e onde foi possível ver indígenas andinos na sua mais pura forma! Um segredo bem guardado...até a estrada asfaltada ficar pronta dentro de 2 ou 3 anos.
Pelo caminho fizemos a boa acção do dia, dando boleia a umas estudantes que teriam de caminhar 7km até a casa.
A misteriosa lagoa de Quilotoa...
La Posada de Tígua, uma verdadeira fazenda com 126 anos cuidada por este simpatiquíssimo casal, o Marco e a Margarita há mais de 30 anos. Um lugar indescritível e muito acolhedor!
Joana aquece-se junto à lareira, um dos seus passatempos preferidos.
Benjamim, um bebé São Bernardo que fazia as delícias de todos...até da Joana, ao longe claro:)
O dia inicia-se com a ordenha das vacas, sempre pelas 6h00 da matina...
... onde todos dão a sua colaboração por mais pequena que seja!
No pequeno-almoço tomamos leite, manteiga e iogurte tudo naturalmente produzido pela quinta.
Um recém promovido fazendeiro aconchegado por uma manta 100% lã de alpaca (lama)...
... e uns chapéus último grito, neste caso dos nossos queridos anfitriões!
Joana pronta para ir montar!
A dolorosa despedida desta gente maravilhosa que nos ficou a contar histórias noite dentro ao sabor de um tintol e nos receberam de forma super acolhedora!
Tígua é uma aldeia conhecida pelos seus quadros alegres retratando as vivências dos indígenas da zona e as suas convicções.
A visita ao recente hospital da área, uma instituição que vive do voluntariado, boa vontade e apoios internacionais, neste caso italianos.
Banõs conhecido pela sua rota das cascatas.
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