Após muito investigarmos sobre a melhor forma de chegarmos ao mítico "Gunung Bromo" (Monte Bromo) a partir de Bali, optámos por alugar um taxi privado que fez o trajecto durante a noite. Despedimo-nos de Bali e partimos para a última aventura em terras Indonésias.
Foram cerca de 10h, incluindo a travessia do estreito de Bali (1h) que separa Bali de Java. Já mais perto do ataque final e perante noite cerrada, o caminho foi-se transformando num autêntico 4x4 trail challenger, através de subidas e descidas íngremes, precipícios, buracos e pedras.
Mas o condutor esteve à altura e por volta das 5h da manhã chegámos ao destino...
Mas o condutor esteve à altura e por volta das 5h da manhã chegámos ao destino...
..."Terima Kaih view point"...
...para assistirmos ao mais bonito sunrise que alguma vez tivémos oportunidade de assistir, com o Gunung (vulcão em indonésio) Bromo em pano de fundo!!!!
Apesar do frio e da quantidade exagerada de turistas (maioritariamente indonésios), ficámos completamente rendidos a este majestoso espectáculo da mãe natureza...
...com o sol a despontar gradualmente e as cores da paisagem a mudar a cada minuto.
É sem dúvida um lugar mágico e considerado ter as melhores paisagens montanhosas da Indo!!!!
É sem dúvida um lugar mágico e considerado ter as melhores paisagens montanhosas da Indo!!!!
As sombras moviam-se, as nuvens desvaneciam e o sol avançava iluminando todo este incrível cenário!
Um "madeiro-peruano" no Bromo.
A nosso guia-motorista, com a caldeira do Bromo e o cone do "Gunung Semeru", o ponto mais alto de Java com cerca de 3676m de altitude, em pano de fundo.
Nem a turistada natural estraga o cenário.
É um vulcão bastante activo, cuja última erupção ocorreu em 2004 tendo morto tragicamente 2 turistas.
Voltámos a entrar no jipe e descemos até à caldeira do vulcão que nas fotos anteriores aparece coberta pelas nuvens rasas...
...uma área cujo nome é "Lauti Pasir", o que significa mar de areia...
...uma vez que é formada maioritariamente por areia vulcânica das cinzas, explosões, lava, etc.
Para subir até à cratera, há a possibilidade de ir a cavalo ou a pé.
Num cenário único, optámos pela 2ª hipótese para fazer algum exercício e evitar o cheiro nauseabundo dos cavalos.
É sem dúvida uma caminhada cénica que vale o esforço da subida e da poeirada.
Estar dentro da "Cratera de Tengger" donde emergem os vulcões Bromo (2392m), Batok (2440m) e Kursi (2581m) é como estar no interior de uma frigideira gigante: o solo é plano, quente, seco e à volta sobem a pique paredes rochosas que nos fazem sentir bem pequenos.
A vista é totalmente diferente da que vimos ao amanhecer, assemelhando-se à de uma paisagem lunar.
A vista é totalmente diferente da que vimos ao amanhecer, assemelhando-se à de uma paisagem lunar.
A última parte do percurso: os cerca de 270 degraus...
...que nos levaram aos "lábios" da cratera do Bromo.
Lá em cima a vista da cratera era realmente impressionante...
...de um lado toda a imensidão de um buraco gigante com água a ferver no fundo a debitar continuamente cinzas e enxofre...
...e do outro a vista panorâmica sobre o "Mar de Areias". Lá em baixo ao centro um "inesperado" templo hindu e ao fundo em cima o local de onde avistamos o nascer do sol.
Apesar do radicalismo islâmico que se vive em Java onde maior parte dos habitantes são muçulmanos, existem enclaves budistas e hindus que coexistem pacificamente e até se misturam em vários casos. Independentemente da fé de cada um, numa terra de vulcões imprevisíveis parece ser importante ter antes de tudo a benção dos deuses:)
De regresso à base de partida em "Cemoro Lawang", almoçamos um último Mie Moreng antes de seguir para Surabaya, a 2ª maior cidade do país e sem qualquer interesse turístico, donde apanhámos o vôo para Singapura, o penúltimo país desta Volta!
SEE U SOON INDO!!!
SEE U SOON INDO!!!