segunda-feira, 28 de maio de 2012

Indonésia - Bali (Bukit)

5 a 10 Abril 2012

De Borobudur seguimos para a ilha dos Deuses, Bali, mais propriamente para a península de Bukit onde finalmente encontrámo-nos com os restantes elementos do gang...

...o El Padrino Beto Paulino, sua esposa Inês e o novo rebento (ainda na barriga) a Maria que fez também questão de estar presente.

1º dia: Balangan Beach, com tudo ansioso para meter mãos à obra e...SURFAR!

Com aquele nervoso miudinho de quem nunca surfou em "Meca" (como quem diz em Bali), fomos brindados com o primeiro grande swell do ano...

...com ondas de 3/4m a entrarem e a quebrarem com coral pela cintura!

Crowd nem vê-lo...sabe-se lá porquê!


Definitivamente este mar não estava para meninos! 

As míudas Su e Joana foram as primeiras a encostar às boxes logo seguidas do Tiago e do (suposto) valentão Beto Paulino. Há falta de coragem toca a afogar as mágoas no beach bar!

 Valeu-nos claro o nosso "velho lobo do mar" que entrou e honrou a pátria ao fazer esta grande onda! Obviamente que saiu com um buraco no pé mas é da praxe: surfista que vai a Bali tem que ter marcas de guerra!

Em entrevista à rádio "Tugangola Expats", JP foi prentório: "Há vezes que uma onda faz a sessão!" Traduzindo: "Bom, vai ser melhor é por-me na alheta!"

Já que o surf não resultou neste primeiro dia (pelo menos para todos) vingámo-nos no shopping. Não é a mesma coisa mas sempre deu um certo alento, principalmente aos homens (leia-se ao Beto) que se revelaram verdadeiros "consumidores compulsivos"!

Bali, provavelmente o destino de surf mais famoso do continente asiático.


Toda a economia turística da região gira em torno desta onda: surf shops, fotógrafos, oficinas, surf trips, parties, restaurantes, música reggae, etc...e claro surfistas de todos os cantos do mundo, seja prozada ou simplesmente wannabes.

Monumento em memória das vítimas dos atentados terroristas que ocorreram no centro da diversão nocturna da ilha de Bali em Kuta a 12 Outubro 2002, o ato terrorista mais mortífero da história do país: 202 pessoas perderam a vida, maior parte Australianos.

Já de noite fomos jantar ao spot mais turístico que podia haver: Jimbaran. Na praia, comemos peixe e marisco na brasa num ambiente mix de turistas e locais. Só vale mesmo uma vez...se tanto!


No dia seguinte voltámos a Balangan. O swell tinha baixado ligeiramente mas 2/3m continuava ainda a ser puxado para as rastejantes um pouco em baixo de forma. Restava-nos compôr o bronze e colocar a muuuuuuita converseta em dia!

 Depois de muito reflectir e de pagar a exclusividade do fotógrafo de (photoshop de) serviço, eis que Beto decide enfrentar o medo e brindar-nos com esta onda top!  

Em entrevista à rádio "Tugagonla Expats" Beto clarificou: "era a única maneira de escapar da vaga assassina que vinha atrás"! Valeu-lhe uma saída em braços e uma digna ovação da plateia. 


No dia seguinte, estavam então reunidas as condições ideais para um surf justo e divertido...

...onde as rastejantes portuguesas puderam demonstrar todo o seu potencial! 
Suzete a preparar-se para um ganda a rolo (só a preparar-se)...

...e Joana também a mostrar "o peito à onda"!


Como se tivessem surfado o dia todo, as meninas avançaram para uma (merecida) massagem balinesa, apesar de um bocado cara (4€ à hora).


Já Tiago "deliciava-se" com uma massagem ao ar livre dada por uma atraente local!

Enquanto isso JP ponha a conversa em dia com o seu companheiro de palmeira de várias noites passadas aqui na praia da Balangan, aquando da sua viagem também à volta do mundo em 2006. 

Sunset@Balangan Beach...

...e na nossa maison 100% Bali style escolhida a dedo pelo Don Corleone Madeirense.

Melhor impossível!


JP já com saudades do Tonicas que ficou em Portugal a fazer as delícias dos avós.

Á noite fomos jantar ao Balik, um maravilhoso restaurante marroquino aconselhado pelo nosso grande amigo madeirense Alexandre Correia, mais conhecido por Aliaca e que reside atualmente em Bali. Grande escolha e que grande reencontro!

Sem dúvida um jantar magistral mas acima de tudo um reforço de peso para o gang português em Bali. Foi o nosso GRANDE ANFITRIÃO!

Nos dias seguintes o mar baixou um pouco, o que nos levou a conhecer outros spots como esta excelente resort de natureza de Anantara, nos cliffs do Uluwatu.

Vista sobre a praia que é ligada por um elevador...era só a módica quantia de 25$!

Optámos por disfrutar da magnífica piscina infinita do hotel...

...onde depois de algumas chapas fomos "literalmente" corridos do local:)

 Decidimos então tentar o vizinho e igualmente magnífico Semara Resort ...

...onde pudemos tranquilamente descer até à dita praia...

...e almoçar bem no restaurante de praia do hotel onde éramos, praticamente, os únicos clientes!

Seguiu-se a já usual caminhada da digestão pela praia que no fundo liga o ícone Uluwatu ao aglomeramento de resorts de Nusa Dua durante a maré vazia...

...onde a malta local aproveita para curtir.


Do nada, demos com Su e Jp numa escapadinha rapidinha!

Relax total, num dia dedicado à "reconciliação de casais":)

Cerca de 90% da população da Indonésia é muçulmana, sendo que apenas os povos da ilha de Bali e de parte oeste da ilha vizinha de Lombok, seguem uma religião chamada Bali-Hinduísmo, baseada em crenças locais muito prórias, entre elas o poder dos espíritos.
Noooosaaa!

No final do dia fomos ao badalado beach club KU DÉ TA, nas areias da praia de Seminyak...

...onde encontrámos mais uma simpática amiga portuguesa, a Carla que trabalha na embaixada portuguesa em Jacarta.

KU DÉ TA, uma espécie de Café del Mar que teve origem em Singapura, cujo conceito/marca foi adquirido por investidores da zona por um preço aproximado de 1.000.000$!

Padang Padang (em maré cheia), uma das ondas mais famosas da região, uma espécie de "Pipeline Balinesa".

Padang Padang em maré baixa vira praia turística.


Uluwatu, local de culto para muitos surfistas, com uma magnífica vista sobre o Oceano Índico.

Surfar aqui é sempre um desafio, não só pelo tamanho das meninas como também pelo fundo de coral raso. Com maré cheia as ondas vêm cheias e a surfada é mais segura...com maré vazia a coisa muda bem de figura!

swell estava pequeno, ideal para fazer o primeiro approach à área!

Uluwatu não é apenas uma onda mas um conjunto delas e seções, sem dúvida o pico "mais clássico" da ilha, onde há sempre alguma coisa a se passar!

 As babes na escadaria esculpida na pedra de acesso à famosa gruta do Uluwatu...

...uma entrada cavernosa que faz tremer o coracão de qualquer um, incluindo a malta dos ilhéus!

A grande extensão de mar surfável oferece diversos picos, com partes mais e menos tubulares, ondas mais curtas ou não, menos gente, enfim é só escolher. Tiago a escolher uma onda à sua medida...

...e a curtir!

 Na encosta do Uluwatu é possível encontrar os "warungs", uma espécie de negócio de família que oferece um mix de serviços entre comércio, restaurante, quartos, etc.


 O "warung" é uma parte essencial da vida diária desta malta local...autênticos shoppings de madeira e palha, com surf repairs, lojas de surf, fotógrafos, massagens, etc. Tudo (ou quase tudo dependendo da massagista) o que um surfista precisa e ao preço da chuva!

Aprés-surf com direito ao tradicional e incontornável Mi Goreng (arroz frito com legumes, galinha e/ou camarão), prato que fez parte da nossa "dieta" diária!.

Outra rotina habitual era o mergulho matinal na nossa pool, só naquela de abrir a pestana e curar a ressaca...

...depois do "maravilhoso" continental breakfast servidos pelo "La Joya". Melhor só mesmo se fosse para pregar no teto!

Tempo ainda para um final de tarde no Potato Head, concorrente do KU DÉ TA, também em Seminiak.


Beto, já com saudades do pôr-do-sol de Angola!